A Strade Bianche Donne 2025, realizada em 8 de março, é um dos eventos mais aguardados do calendário do ciclismo feminino. Disputada nas belas estradas de cascalho da Toscana, na Itália, a prova deste ano trouxe uma disputa intensa entre as melhores ciclistas do mundo. A vencedora foi Demi Vollering, da equipe FDJ-SUEZ, que cruzou a linha de chegada em Siena após um desempenho impressionante. Em segundo lugar ficou Anna van der Breggen, da SD Worx-Protime, a 18 segundos da líder, enquanto Pauline Ferrand-Prévot, da Visma-Lease a Bike, completou o pódio em terceiro, a 1 minuto e 42 segundos de Vollering.
As Fugas da Strade Bianche Donne 2025
A primeira tentativa significativa de fuga ocorreu por volta do quilômetro 35, no quarto setor de cascalho, La Piana (6,4 km). Um grupo de cinco ciclistas, incluindo Thalita de Jong (Human Powered Health) e Elena Pirrone (Cofidis), conseguiu abrir uma vantagem de cerca de 1 minuto e 20 segundos. Essa fuga percorreu aproximadamente 25 quilômetros antes de ser neutralizada no quilômetro 60, perto do final do sexto setor de cascalho, San Martino in Grania (9,5 km). O pelotão, liderado pela FDJ-SUEZ e SD Worx-Protime, trabalhou para anular a diferença.

Outra fuga importante surgiu no quilômetro 85, durante o nono setor, Monte Sante Marie (11,5 km), o mais longo e exigente da prova. Desta vez, Margot Vanpachtenbeke (VolkerWessels) e Justine Ghekiere (AG Insurance-Soudal) foram as protagonistas, acompanhadas por duas outras corredoras. Elas conseguiram manter uma vantagem de até 45 segundos por cerca de 15 quilômetros. A neutralização veio no quilômetro 100, após o pelotão acelerar no asfalto antes do décimo setor, Strada del Castagno (700 m), com a FDJ-SUEZ novamente ditando o ritmo.
A vitória de Vollering
A vitória de Vollering foi selada com um ataque poderoso na subida da Via Santa Caterina, a poucos metros da chegada na Piazza del Campo. Após um trabalho excepcional de sua equipe, especialmente de Juliette Labous, que ajudou a posicioná-la na frente do grupo reduzido, Vollering acelerou nos últimos 500 metros. Ela deixou Anna van der Breggen, da SD Worx-Protime, para trás, cruzando a linha de chegada com 18 segundos de vantagem. Não houve sprint final; o triunfo veio de sua capacidade de impor um ritmo avassalador na subida, consolidando sua reputação como uma das melhores escaladoras do pelotão feminino.

Resultado final
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